Caso Alexandre Martins: 11 anos de impunidade nesta segunda (24)![]() Na próxima segunda-feira, dia 24 de março, completam-se 11 anos do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho. Mas para os entes próximos, completam-se principalmente 11 anos de impunidade, já que os mandantes do crime e até um dos criminosos que confessou ter participado do assassinato estão soltos. Acusados de serem os mandantes do crime, o juiz Antonio Leopoldo Teixeira, o coronel da reserva da Polícia Militar Walter Gomes Ferreira e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calu, ainda aguardam o julgamento, o que indigna o pai do juiz, que busca justiça há mais de uma década. Ele está esperançoso de que pelo menos o julgamento do coronel e do ex-policial seja marcado para o decorrer deste ano. “Agora o processo do Alexandre está em monitoramento na justiça plena do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e contratei um advogado em Brasília para acompanhar todos os recursos de lá. O processo do coronel Ferreira e do Calu está praticamente pronto para ser marcado e julgamento ainda para este ano. O do Leopoldo há um recurso em andamento para a marcação do julgamento”, disse Alexandre Martins de Castro. Para ele, a demora na resolução do caso de seu filho é um reflexo da impunidade no país inteiro, sobretudo dos tribunais de Brasília, o que tem reflexo direto no aumento da criminalidade. Em sua opinião cinco anos é tempo mais do que suficiente para que qualquer caso seja julgado. “O bandido sabe que não vai ser preso. Isso mostra a falência do poder judiciário. Quando brigo pelo processo do meu filho, brigo por todo mundo que sofre pela lentidão da justiça e que tem a sensação de impunidade”, declarou. Alexandre Martins relata que, caso seu filho ainda estivesse vivo, poderia ter feito a diferença no combate ao crime organizado do Estado, já que tinha um trabalho “muito combativo e enérgico”. Porém, ele admite que a morte de Alexandre alertou a sociedade de como o crime organizado está avançado no Estado, pois foi uma vítima ‘qualificável’ deste tipo de crime. “Demore o tempo que demorar eu não vou desistir, parar de falar, parar de cobrar. Vou exigir do estado uma solução. Vou lutar até o fim da vida se for preciso. Quero que sejam punidos, não importa qual seja a pena. O que não pode é um mandante de assassinato ser aposentado por corrupção ganhando R$ 16 mil”, desabafou o pai, que mandou um recado para as outras pessoas que, como ele, sofrem pela lentidão da Justiça. “Nesses 11 anos aprendi a ver como é dolorosa a vida de quem teve um ente querido perdido e não vejo soluções sendo feitas. De forma que quero me solidarizar com pais, mães, esposas e maridos que tiveram entes assassinados e que não viram até hoje a solução da Justiça”, finalizou. O assassinato |
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