Nos cinco primeiros meses de 2025, Brasil já supera a criação de um milhão de novas vagas. Só em Rondônia, são 6,4 mil no ano.
Rondônia fechou o mês tendo aberto 882 novos postos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira, 30 de junho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2025, Rondônia acumula 6.479 novos empregos formais. Como comparação, em 2024 o estado rondoniense fechou o ano tendo gerado 9.340 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. Nos últimos 12 meses, o estado registra saldo de 9.900 vagas.
Em maio, Rondônia apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi Serviços, que terminou o mês com um saldo de 703 vagas. Na sequência aparecem os setores de Comércio (250), Construção (7) e Agropecuária (2). O setor da Indústria registrou resultado negativo, com -80 vagas.
As novas vagas com carteira assinada geradas em maio no estado rondoniense foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 547 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 783 vagas em Rondônia. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 851.
MUNICÍPIOS – A capital, Porto Velho, foi o município rondoniense com melhor saldo em maio, com 458 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 103.671 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Cacoal (135), Vilhena (94), Rolim de Moura (68) e Itapuã do Oeste (54).
NACIONAL – O Brasil superou a marca de um milhão de vagas de emprego com carteira assinada em cinco meses de 2025. São 1.051.244 de vagas geradas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 1,62 milhão de vagas. Só no mês de maio, foram quase 149 mil (148.992) postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,2 milhões. É o maior da série histórica.
DESTAQUES DO ANO – O setor de Serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,44%, seguido da Indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos de trabalho principalmente na fabricação de produtos alimentícios (+22.757); máquinas e equipamentos (+14.675); produtos de metal, exceto máquinas (+13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919). A Construção gerou 149.233 (+5,22%), a Agropecuária 72.650 (+4,04%) e o Comércio 56.708 (+0,54%).
MAIO – O saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia nacional, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o Comércio com saldo de 23.258 (+0,22%); Indústria, com geração de 21.569 postos (+0,24%); Agropecuária, que gerou 17.348 (+0,94%) empregos; e Construção com 16.678 (+0,56%) vagas criadas no mês.
ESTADOS – Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com -115 vagas de emprego em maio.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287). O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.