Ah, as leis brasileiras que abraçam criminosos! Mesmos os mais cruéis, os que matam por motivos fúteis, os que destróem vidas e famílias, toda essa gente que representa o terror para a sociedade, é tratada como se fosse pobres coitados, vítimas da sociedade. Foi o caso ocorrida neste final de semana, quando o autor do brutal e covarde assassinato do jovem Alberto Andreoli, filho do jornalista Paulo Andreoli, do site Rondoniaovivo, por uma discussão banal. Furioso, o assassino tirou a vida de Alberto com várias facadas. Condenado a 22 anos de cadeia, o matador estava vivendo dias de liberdade, fazendo serviços fora dos muros do presídio Urso Branco, onde deveria estar trancafiado, não fosse o pacote de leis amigas dos bandidos e facínoras, que dá a eles todos os direitos que suas vítimas jamais tiveram. Mesmo que não tivesse fugido, daqui a dois anos o criminoso teria direito a liberdade provisória, enquanto a família vai chorar eternamente a perda irreparável.
Até a noite desta terça-feira, não havia sinal de que o assassino tenha sido localizado. Perigoso e mortal, ele pode atacar a qualquer hora e local, ainda mais sob perseguição, como reagem as feras. João Luiz da Silva Filho é mais um protegido pela legislação brasileira, feita sob medida para cuidar dos direitos de gente como ele. Paulinho Andreoli, seu pai; a mãe, irmãos e familiares, contudo, receberam uma punição eterna: nunca mais poderão conviver com uma pessoa que amavam e que deixou uma lacuna impreenchível. Mas para o assassino, todas as benesses. Não é um pacote de crueldade contra as pessoas